terça-feira, 5 de junho de 2012

Contextualizando a mudança: da teoria à prática


A linguagem no século XXI – tecnologia, internet – vem exigindo da nossa prática pedagógica tradicional, há muito avançada e descontextualizada, um novo paradigma que contemple as ferramentas tecnológicas inovadoras e envolventes, que permitem uma forma de aprendizado diferente e prazeroso. Venho, aos poucos, contemplando os alunos nas práticas dialógicas, procuro ouvir suas ideias, suas curiosidades. Mas reconheço que os discentes estão cada vez mais inseridos no mundo tecnológico, e como professores devemos nos inserir no mesmo também, caso contrário ficaremos para trás, atrasados.
            As novas tecnologias na educação são ferramentas indispensáveis para um ensino de excelência. Há, portanto, uma fronteira gigantesca entre o ensino tradicional, no qual, na escola, o aluno escreve porque tem que copiar do quadro branco; e o ensino visando à linguagem do século XXI – a internet – no qual o discente escreve porque quer interagir com o mundo. Conforme Pedro Demo, as linguagens, hoje, se tornaram multimodais. Um texto que já tem várias coisas inclusas: som, imagem, texto, animação. Indubitavelmente, o texto virtual será muito mais atrativo para o aluno.
            Precisamos se valer de estratégias úteis e modernas – Blog, Webquest, Internet, Hagáquê, Multimídia, Wikipédia, Wikcionário – que estabeleçam um ambiente de livre expressão que favoreça o diálogo. Os alunos estão se inserindo nas tecnologias virtuais. E nós? ficaremos parados no tempo? Para Pedro Demo, a escola utiliza a linguagem de Gutenberg, de 600 anos atrás. Temos que acompanhar o ritmo dos alunos. Essa mudança começa com o professor. “Ele é a Tecnologia das tecnologias” (Pedro Demo, p. 134).

Nota:
O HagáQuê é um editor de histórias em quadrinhos com fins pedagógicos. Ele foi desenvolvido de modo a facilitar o processo de criação de uma história em quadrinhos por uma criança ainda inexperiente no uso do computador, mas com recursos suficientes para não limitar sua imaginação. E, como resultado do crescente uso por pessoas com necessidades especiais, o software vem passando por um processo de redesign visando melhorar sua acessibilidade.

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